Colonização

Os primeiros colonizadores de Lajeado Grande são oriundos do Rio Grande do Sul por volta de 1918 descendentes de italianos, poloneses, alemães, caboclos e cafuzos. Atraídos pelas matas verdejantes e abundantes em madeira-de-lei, fizeram da agricultura sua fonte de subsistência.

Por volta de 1918, com a chegada de Francisco Oliveira da Silva, nasce à comunidade de Lajeado Grande. Francisco foi o 1º comprador das terras da firma Lunardi. As terras eram do Governo que depois deu Concessão à Companhia Bertazo & Maia Ltda, e estes para os irmãos Lunardi.

No ano de 1925 chegaram Augusto Maraschin, Pedro Biffi, Antonio Pereira todos com suas famílias sendo que estes moravam na Linha Maraschin. Dois anos depois veio Ricardo Pércio onde sua residência localizava-se nas proximidades da sede do Esporte Clube Juvenil.

Em 1935 chegou Antonio Spadotto, um ano depois Luis Peruzzo, que ajudou a construir a primeira Capela. A esposa de Ricardo Pércio Dona Adeles rezava o terço na primeira capela e em sua casa onde também dava catequese.

Logo depois vieram João e Vicente Gabrieli.

Estes primeiros moradores passaram muita necessidade, pois não conseguiam mercado para a produção agrícola. Em 1939 veio Antônio Barbieri, que era encarregado de vender as terras da firma Lunardi. A partir daí a firma abriu estradas de carroça, facilitando assim a entrada de colonizadores. Muitos vieram de carroça do Rio Grande do Sul. O Sr. Domingos Zilli, veio de Esperança, Rio Grande do Sul, de carroça, sozinho, o mesmo levou 22 dias de viagem. Outros vieram de caminhão até Ervalzinho, depois eram transportados de carroça até aqui.

No ano  de 1941 chegou Aurélio Bordignon e Lodovico Bortolini.

Em maio de 1942, chegou Valentin Seralha, Pedro Zanon, Olivo Kissel, Francisco Zilli e logo depois Domingos Zilli.

No ano de 1944 veio a família Lapinski, Wadislau Zmijevski, Germano Zilli e Tomaz Sinski. Wadislau Zmijevski abriu um pequeno bar na vila.

Em maio de 1945 chegou o primeiro comerciante, Davide Locatelli que logo depois vendeu para o Cleto Bruschi. Na época já existiam outros moradores tais como: Franscisco Barônio, Olivo Testa, Eliseu Bianchi, Sebastião Frigo, Donzeli, Augosto Tuni, Silvestre Demarco, todos com suas famílias.

Ardovino Ferro que saiu do Rio Grande com 7 anos de idade, morou 5 anos em Xaxim. Transferiu-se para o Ervalzinho e depois em 1945 fixou residência em Lajeado Grande vindo a trabalhar com serraria e oficina de madeira.

O primeiro caminhão Chevrolet Gigante que chegou aqui, era do Senhor conhecido como Zanquet; o 2º era de uma Companhia: Zilli, Baronio e Lapinski, vendendo logo depois para Cleto Bruschi.

A primeira escola que servia de capela, localizava-se nas proximidades do armazém Zanella, tendo como primeiro professor o Sr. Otávio Ribeiro de Morais. O segundo professor foi o Sr. José Zanolla e o terceiro o Sr.Antônio Viviam. Depois trabalhou aqui a Sra. Zeferina Locatelli e a Sr. Edília Faé. Ainda nesta escola quem fazia as orações era a Sra. Adeles Pércio, mais tarde o Sr. Valetim Serallha.

A 2ª escola foi feita nas proximidades do pavilhão atual, servindo também de capela. Os primeiros padres foram Frei Plácido e Frei Bruno.

No ano de 1955 por intermédio de Frei Bruno chegou as primeiras irmãs Catequistas Fransciscanas.    

Em 1942 houve o primeiro casamento do Sr. João Gabrieli com a Sra. Amalia Peruzzo. O 2º, o Sr. Joaquim Peruzzo com a Sra. Ibraima de Oliveira da Silva. Para realização destes casamentos, foram a cavalo até Xaxim.